E ae galera, bele?
Antes de tudo, Desculpe a demora. Fim de semana corrido.
Mas esta ai.
Boa leitura.!
ATO VIII
Capítulo 3 – Os protetores de GuemA lua estava alta no céu. Milhares de estrelas brilhavam, apesar de um véu vermelho, claramente visível cobrir as terras de Guem. observava calmamente os telhados de Noz’ Dingard. Estava na cidade há várias semanas depois de lutar com os Zils. O Conselho das Guildas deixou os draconianos responsáveis pela guarda dele. Mas, apesar da tortura pelos Zils e da magia Noz sua boca permaneceu fechada. Sua vontade era inflexível. Com paciência o Estrangeiro construiu um plano de fuga no qual ele utilizaria o poder do Equinócio.
...
De manhã alguém bate vigorosamente na porta da casa do .
– Mago Mestre! Você esta aí? É importante!
Alguns momentos depois, a porta se abre e Pilkim, ainda sonolento e ajeitando os óculos aparece.
– Sim? O que posso fazer por você soldado?
– O prisioneiro conhecido como O Estrangeiro fugiu há uma hora.
– O que!? Como?
– Infelizmente eu não sei os detalhes.
– Estarei lá em alguns minutos.
Pilkim passa rapidamente por seu quarto e alguém se move em sua cama.
– Quem era? Perguntou uma voz feminina.
– Um problema urgente. Fique a vontade, você já conhece a casa. E saiu apressado.
...
A cela do Estrangeiro estava vazia. A grossa porta estava distorcida. em pessoa foi ver o que acontecera acompanhado de Everant, o mago investigador. Quando Pilkim chegou Kounok o olhou com severidade.
– Não disse a você que o coloca-se preso na academia? Disse o profeta sem cumprimentar o Mago-Mestre.
– Não creio que prisioneiros devam ficar perto dos alunos. Algum ferido?
apontou para um guarda que estava empalado nas grades de outra porta.
– E ainda esta com o pescoço quebrado. Diz Everant enquanto examinava a cena.
– Encontre-o antes que ele saia da cidade. Colocarei as Lâminas Místicas e os Cavaleiros Dragão cercando a cidade. Diz Kounok ao sair.
–Tenho uma ideia. Vamos ao laboratório do profeta Ketanir. Lá poderemos pensar em algo para pegar o nosso fugitivo. Pilkim e Everant saem.
Desde que se tornou membro do conselho, o laboratório do profeta Ketanir foi pouco visitado. Lençóis cobriam as mesas e as estantes na vã tentativa de protegê-los da poeira. Puxou os lençóis. Havia uma infinidade de objetos, desde livros a cristais de diferentes cores. Pilkim foi até o terraço e dali ele teve total visão de Noz’Dingard.
– O que pretende Mago-Mestre?
– Olhe você esta vendo àqueles cristais nas paredes externas? Disse Pilkim mostrando pontos brilhantes incrustrados nas muralhas da cidade. Eles foram introduzidos por Ketanir durante a guerra contra o Império Xzia para fortalecer o Escudo do Dragão.
– Você quer erguer o escudo para impedir a fuga do Estrangeiro?
– Não a minha ideia é usa-lo para localiza-lo. Posso criar ligações com eles e assim observar a cidade e rastrea-lo. Se eu colocar alguns magos em pontos estratégicos posso me unir a eles também e aumentar a rede e por consequência cobrir uma área maior e mais rápido.
E assim foi feito. Everant reuniu alguns magos na academia e os espalhou pela cidade. Pilkim inicia seu plano. Do alto da torre de Ketanir ele fecha os olhos e usa a cristalomancia. Rapidamente ele se conecta com os cristais. Uma imensa rede se forma acima da cidade ligando todos os cristais. Depois, os magos se unem a rede e começam a vasculhar a cidade, cada um observando um quadrante da rede. Então Pilkim perde a concentração. Anryena estava ao seu lado. Seu rosto cheio de preocupação.
– O que? ?
– Meu filho... ele esta em perigo! E colocou a mão sobre o ombro do Mago-Mestre.
Neste instante Pilkim se viu do outro lado da cidade.
Olhou para todas as direções e finalmente viu o Estrangeiro. Estava bem a sua frente segurando o pescoço de um jovem homem de cabelos grisalhos. – Deixe-me ir draconiano ou irei matar este mago.
– ... Como isso aconteceu? Pilkim se aproximava com as mãos erguidas, indicando que não queria confusão.
– Fique onde esta Draconiano.
– Ok! Você pode sair da cidade.
Exhien, sufocando nas mãos do Estrangeiro não entendia por seu professor não intervia.
– Não se preocupe Exhien, não vai lhe acontecer nada.
Guardas e magos chegaram para ajudar. Pilkim olhou para os lados e viu civis. Fez um sinal com a mão e niguém avançou. O Estrangeiro cruzou o portão sul que dá acesso a uma floresta. Após se afastarem o suficiente Pilkim grita ‘Agora Exhien’. Exhien era inexperiente, mas não demonstrava medo em seus olhos. Com um simples feitiço ele se livrou do aperto em seu pescoço e se afastou rápido. Um grande circulo de fogo agora rodeava o estrangeiro. Pilkim saltou por entre as brasas e um violento combate se iniciou. O Estrangeiro convocou o Equinócio e seu corpo ficou coberto de faíscas vermelhas fortalecendo seu corpo. Depois de certo tempo Pilkim decidi investir num único e decisivo golpe. Ele toma distância,
concentra poder em seu punho e uma grande explosão toma conta do lugar. Pilkim foi arremessado para longe. E do Estrangeiro não restava nenhum traço.
Continua...