E ae pessoal beleza!?
Vou postar a tradução do troféu da semana neste tópico enquanto o tópico correto não é criado.
Decidi por aqui porque o troféu fala dos Kotobas e o lançamento da semana foi sobre eles, então...
Boa leitura!
ATO VIII – EQUINÓCIO
Capítulo 1 – A Batalha de Akushin Era uma manhã como qualquer outra... Como de costume, os mesmos gestos mecânicos e repetitivos. O sol surgira iluminando os campos de arroz para a rotina diária. Depois de se espreguiçar e de reclamar sobre a umidade Chen Ziao cumprimentou a mulher e filhos e deixou a sua pequena casa. O sol perfurava a floresta de bambus de Zan, não havia nenhuma nuvem no céu e pelo jeito a chuva não iria perturbar a colheita. Finalmente de bom humor ele caminhou pela floresta. Os campos de arroz estavam à uma hora e meia de distância. No caminho ele ouviu um barulho que se aproximava por entre as folhas... Alguém se aproximava por entre os bambus.
– Quem esta ai?
O som aumentou e de repente uma pessoa saltou dos bambus para a estrada. Era um vizinho de Chen.
– Olá Jin, como você esta?
Mas Jin não respondeu. Lento e caótico ele se aproximava e Chen continuava a falar e a ficar sem respostas. Logo na sequência Chen ouviu outros ruídos. Desta vez eram homens, mulheres e crianças que pareciam cadáveres vivos. Jin se aproximou e Chen pode ver que os olhos de seu amigo estavam sem vida, de sua boca escorria sangue e seu pescoço apresentava um enorme corte. Chen recuou e percebeu o que estava acontecendo. Largou suas ferramentas e correu o mais rápido que pode para sua casa. Numa rápida olhada por cima do ombro Chen viu uma maré de mortos.
Ofegante ele chega gritando em casa. Talvez não fosse tarde, pensava ele. Poderiam se refugiar no castelo do Lorde Genzo. Mas na verdade ele e sua família nunca deixariam àquela casa, não com vida... Ao entrar ele se depara com um homem estranho ao lado de sua família. Cabelo negro comprido e oleoso, só pele branca e ossos. Chen teve ânsia quando viu que aquela coisa estava sentado em sua cama e conversava com sua mulher e filhos. Ao ver Chen o estranho se levanta.
– Você tem uma deliciosa família. Sabe, eu não tive tanta sorte na minha vida, mas não tenha medo, eu seria um monstro se te separassem. A propósito meu nome é Zejabel.
...
Exausto o mensageiro entra sem formalidades.
– Senhor Gakyusha! Senhor Gakyusha!
Em pouco tempo Henshin, avô de Iro e Ayako, abre a porta.
– Espero que nos perturbe por um bom motivo mensageiro imperial, é muito tarde.
– Peço desculpas antecipadamente, mas a notícia e de vital importância.
Henshin desenrolou o pergaminho e leu os ideogramas. Seu olhar ficou paralisado, horrorizado.
– Avisarei o Senhor Imperial imediatamente. O mensageiro saiu apressado, pois tinha que avisar outros.
Pela manhã, o conselho se reuniu no grande salão imperial. Ministros, Generais, O Campeão Imperial, O Senhor Imperial, Mestre Toran, Mestre Tsuro, Daijin e o próprio Imperador. Estavam todos debruçados sobre o mapa das terras imperiais. O Senhor Genzo conseguiu chegar à Meragi com a ajuda de alguns soldados e avisou a todos o que estava acontecendo. Um verdadeiro exército de comerciantes mortos-vivos invadira seu castelo.
– Pelo menos mil. Diz Genzo. E pelo que parece eles vieram do sudeste.
– Tenho um espião na área, ele deve chegar logo.
– Observando o mapa eu deduzo que o intrusos vieram da antiga prisão de Néhant. Afirmou Gakyusha.
– Então estamos sob o ataque dos asseclas de Néhant? Diz o Imperador. Vamos mostrar a eles o poder de Xzia.
De repente penas negras desprendem-se do braço de Daijin. Transforman-se em um corvo que logo assume uma forma humana.
– Diga-me Kuro, o que você viu lá?
– A situação é crítica. O castelo do senhor Genzo foi tomado. Os mortos foram ressuscitados por magia e além deles vários demônios estão lá. Pela movimentação eles estão indo para a cidade Shirokoya.
– Shirokoya! A nossa segunda maior cidade. Rosnou o Imperador.
– Vamos intercepta-los na província de Akushin. Diz Daijin.
...
A província de Akushin fica localizada entre Merági e as montanhas ao sul. Os exércitos de mortos vivos estavam sendo engolidos pelo terreno. Crateras e cristais de quartzo expostos pela erosão. O exército Xzia tirava vantagem disso e estavam conseguindo
rechaçar os mortos. Iro e Gakyusha lutavam lado a lado. O objetivo era segura-los ali até o exército inteiro chegar. Os Caçadores de demônios também lutavam. Mortos-vivos e demônios caiam no chão. Mas com o tempo eles estavam se cansando.
Na retaguarda do exército nehantista estava Almaria que reerguia cada cadáver tombado. Os Tsoutais assumiram a dianteira já que eram mais resistentes. Eles não conseguiam chegar até ela, pelo menos até a chegada dos Corvos. Karasu e criaram uma brecha e a atacaram. Ela se esconde por entre alguns demônios e desaparece. A luta continua e o exército Xzia chega. A horda de mortos-vivos foi eliminada.
A batalha foi vencida, mas a guerra ainda não havia nem começado. Próximo de Merági havia um grupo de neantistas. Amidaraxar, Zejabel e Almaria que acabara de chegar.
– Eles morderam a isca como planejamos. Seus maiores campeões estão há vários dias daqui. Perfeito, perfeito. Exaltava Amidaraxar. Quando voltarem não haverá mais nada de sua capital, nem mesmo o imperador.
Naquele momento um símbolo incrivelmente grande apareceu sob os pés de Amidaraxar e deste saíram centenas de demônios que não tardaram em atacar Meragi.
Continua...